Resumo
Introdução.
O presente trabalho trata do perfil actual da população mundial, que ao longo dos anos, vem sofrendo gradualmente um processo de envelhecimento e, em contrapartida, há um declínio da taxa de natalidade, e as probabilidades da concepção de ambientes domésticos, sem barreiras físicas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
Teoricamente, o estudo tem como base a analise do meio edificado, mas especificamente o doméstico, identificando as necessidades inerentes aos idosos relativas às actividades da vida diária, e através de intervenções no espaço edificado, proporcionar uma habilidade/possibilidade de uma maior independência.
Objectivo.
O objectivo é a consciencialização de que o espaço edificado não terá de sofrer adaptações especificamente às necessidades da população idosa, mas sim conceber ambientes que sejam acessíveis e utilizáveis ao maior número possível de indivíduos, sem necessitar de alterações.
Método.
O estudo é baseado no levantamento de dados relativos à situação actual dos idosos, partindo-se de um microcosmos que neste caso é Portugal. Através desse levantamento tem-se um panorama, com dados quantitativos e qualitativos, da situação actual dos idosos, das intervenções que surgem no sentido de sua melhoria de vida. Visitas de estudo a DomusVida – residências assistidas, DomusClube – condomínios residências e a Amera – Residência Assistida para Seniores.
Resultado.
Diante do facto de que temos que contar, no futuro, com uma população envelhecida, não há qualquer intervenção no sentido de uma melhoria da qualidade de vida, e, quando há, é voltada para uma faixa restrita.
Conclusão.
É de grande importância uma tomada de consciência relativamente ao facto de que a população idosa tem sofrido um crescimento exponencial, o que torna imperativo a adopção de medidas que conduzam a uma melhor qualidade de vida, a esta como a gerações futuras.
Autor:
Daré, Ana Cristina
Licenciada em Design de Interiores
Universidade Lusíada de Lisboa
dare.ana@gmail.com
